Por Lucas Sidrim,
graduando do curso de Direito da UFRN
A monitoria pode trazer reflexões bastante produtivas pra sala de aula, pra reflexão mesma de sua presença/atuação enquanto estudante, mas - e mais importante - principalmente quanto ao papel do professor e a sua forma de ensinar.
Na semana passada tive a oportunidade de realizar uma atividade de monitoria assistida em que trabalhei o tema do pluralismo jurídico com a turma. Essa semana, à noite, darei o mesmo assunto - porém tem algo diferente, bem diferente.
Analisando a forma como foi a aula anterior, os momentos de silêncio e de ausência de respostas, os momentos de respostas e de olhares atentos, as reflexões surgidas a partir dos comentários dos estudantes, a partir de suas experiências e conexões de suas vivências anteriores com o tema.. tudo isso faz você (re)pensar a aula, o conteúdo.
Chegando em casa, li Galeano e encontrei mais uma conexão possível, mais uma forma de abordar, de complementar o tema. Continuando a pesquisa vi outros autores e outras formas de conceber e lidar com o tema. Pra mim agora é impossível não rever os slides que montei pra aula anterior e não modificá-los - quanto à ordem que dá mais certo e também quanto ao conteúdo.
Falo isso tudo pra contrapor a realidade que vivenciei na ufrn por vários períodos: é impossível conceber um professor não atualizar seu conteúdo, sua pesquisa, seu material ao longo dos semestres. Gritantemente absurdo passar os semestres e não mudar os slides e as questões das provas. Inconcebível chamar isso de respeito ao ato de educar, sinceramente.
ResponderExcluirA volta de decoro no Brasil:
UM MOMENTO, APENAS UM!, SUI GENERIS. EIS:
Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma assim:
"O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas", diz Grazziotin.
Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.
Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.
Qual foi, afinal, essa ação sui-generis?
Tal fato luminoso foi o:
-- «Tchau querida!» [impeachment de Dilma].
Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê.
Feliz 2017.